sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

FALECIMENTO DO NOSSO Pe. MATHON


Agora a pouco, recebemos a lamentável notícia de que o nosso Padre Pedro Mathon faleceu agora há pouco. Segundo informações, o corpo será velado às 9h na Catedral Basílica de Salvador (Pelourinho), às 14h haverá uma missa no local e às 15h será o sepultamento no Cemitério da Ordem Terceira de São Francisco, na Quinta dos Lázaros, no Bairro da Baixa de Quintas.

Como muitos sabem, o Pe. Mathon estava com problemas de saúde e fazia tratamento quimioterápico. Desde o ano passado, ele lutou para sobreviver e ficou enternado algumas vezes. Residia e estava sob os cuidados na Casa dos Padres, ao lado da Igreja Sagrado Coração de Maria, no Bairro do Dois de Julho. Recebia muitas visitas de todo o povo católico e inclusive de muitos paroquianos.

Para quem não sabe, em 1975 o Padre Pedro Mathon (francês) assumiu como pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores. O Padre Mathon permaneceu na paróquia entre 1975 até o início de 2009 e ao longo desses anos foram criadas seis capelas, também chamadas de comunidades. Entre elas temos: São Vicente de Paula, São João Maria Vianney, Espírito Santo, Santa Luzia, Maria Cheia de Graça e Pão da Vida.  Com o afastamento de Padre Mathon, por motivos de saúde e por causa da idade um pouco avançada, o Padre Cícero Dione de Oliveira é o atual pároco, desde fevereiro do ano passado. Em dezembro, o Diácono Ricardo Henrique veio para ajudá-lo e firmar a sua missão.

Ficam os nossos eternos agradecimentos a Deus pela vida de Pe. Mathon e a nossa eterna saudade de um ser humano que viveu em função da fé, da missão e acima de tudo o amor por Deus. Ele entregou e dedicou a sua vida à Deus e à evangelização do povo católico. Estamos de luto!‏



 





















segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

QUARESMA: 40 DIAS DE REFLEXÃO


Em um mundo dessacralizado, distante da prática religiosa, percebe-se a influência dos tempos litúrgicos. Embora deformados, o Natal, a Páscoa e outras festividades têm ressonância no ambiente humano. Ainda que seja débil sua repercussão na consciência dos indivíduos, devem ser utilizadas em favor dos objetivos de evangelização, que é levar aos homens a Mensagem de Cristo.

As semanas que antecedem as comemorações da Morte e Ressurreição do Salvador, denominadas “tempo quaresmal”, nos proporcionam ricos ensinamentos, farta e bela semeadura, capaz de, uma vez aproveitada, produzir abundantes frutos espirituais.

Recordam outra “quaresma”, os quarenta dias de Jesus no deserto, preparando-se para sua missão salvífica. Ensina-nos o evangelista Marcos (1, 12-13): “E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás e vivia entre as feras e os anjos o serviam”. E Lucas (4, 1-13) completa a descrição mostrando a vitória de Jesus sobre as tentações. Esse fato é revivido pela Igreja a cada ano e isso ocorre, entre outros motivos, pela sua própria natureza. Diz o Vaticano II em “Lumen Gentium” nº8: “A Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação”. Queremos uma Igreja sem mancha nem rugas, embora composta de homens. Isso somente será possível através de uma verdadeira conversão. Exatamente é este o alvo do tempo litúrgico da quaresma.

São seis semanas de preparação para a Páscoa. Ela une profundamente cristãos e judeus. A mesma Sagrada Escritura serve de elemento constitutivo para uns e outros. A diferença é que nós celebramos o que já aconteceu – a vinda do Messias esperado – e vivemos na esperança da vida definitiva no paraíso; os israelitas, na expectativa do Salvador prometido ou o Reino de Deus.

Uma eficaz e condigna celebração da Páscoa se obtém, sobretudo, pela lembrança das exigências do Batismo, a frequência em ouvir a Palavra de Deus, a oração, o jejum e a esmola. A penitência é uma característica desta época. Lamentavelmente, hoje em dia, os cristãos, arrefecidos em sua Fé, esquecem-se desses compromissos.

O Concílio Ecumênico, na Constituição “Sacrosanctum Concilium”, adverte: “A penitência no tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também externa e social” (nº110). São recomendados também “os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias, como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias)” (Catecismo da Igreja Católica, nº1438). Esse quadro nos indica o caminho da perfeição, que passa pela Cruz. E lembra o dever da santidade, que, para ser cumprido, exige o esforço. Em consequência, a ascese e a mortificação, fazem parte do plano de Deus a respeito de seus filhos.

O quinto mandamento da Igreja prescreve o jejum e a abstinência. Eles são um meio de dominar os instintos e adquirir a liberdade de coração. Estão presentes também no Código de Direito Canônico (cc 1249 a 1253). O primeiro começa: “Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência”. E no seguinte: “Os dias e tempos penitenciais em toda a Igreja são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma”. No Brasil, a abstinência das sextas-feiras – exceto na Semana Santa – pode ser comutada por “outras formas de penitência, principalmente obras de caridade e exercícios de piedade”.

Este período do ano litúrgico coloca diante de nossos olhos, como imperativo da vida cristã, a conversão – através da penitência. Ora, nós respiramos uma atmosfera visceralmente contrária. Tudo em torno de nós sugere o prazer sem limites, isento de compromisso, um comportamento à margem das exigências oriundas das determinações do Evangelho. Essa maneira de ser penetrou os umbrais sagrados. Assim, pouco se fala do pecado, dos deveres que são substituídos por direitos sem barreiras, de um Cristo despojado de seus ensinamentos, que constrangem a sede ilimitada de liberdade sem peias.

Esta época litúrgica tem muita semelhança com o apelo dos profetas à conversão, e esta, a partir do coração. Tanto é assim que usamos os textos do Antigo Testamento na escuta da Palavra de Deus, dirigida a cada um dos fiéis em nossos dias. O apelo de Pedro deve repercutir em nossos ouvidos: “Salvai-vos, dizia ele, dessa geração perversa” (Atos 2,40). Vivemos no mundo, mas sem seguir suas orientações. O cristão será sempre alguém que “rema contra a corrente”. Quando encontramos um pregador ou um agente pastoral que teme ensinar a mesma Doutrina de Jesus Cristo ou prefere amenizá-la para não afastar os fiéis, sabemos que não são verdadeiros pastores.

A Quaresma é um tempo propício à reflexão cristã, a uma conversão do coração, a uma prática de penitência, tão distanciada de uma mentalidade moderna à margem do Evangelho, mas que penetrou até nas fileiras dos seguidores de Cristo. Vivendo os ensinamentos da Igreja neste tempo litúrgico, nos dispomos a receber as graças da Páscoa da Ressurreição.

Dom Eugênio Sales - Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

VIGÍLIA PAROQUIAL


Pedimos desculpas aos nossos paroquianos, visitantes e blogueiros que, por motivos de problemas com a prestadora de internet banda larga, não pudemos atualizar o nosso abençoado blog, nos últimos dias.

Contudo, postamos muitas fotos da nossa vigília paroquial que aconteceu na noite do dia 06/02 e terminou na manhã do dia 07/02. Como todos sabem, estamos no Ano Sacerdotal e realizamos todos os meses a nossa vigília a qual todo o povo cristão de Salvador está convidado a participar conosco. É um momento essencial que podemos orar e louvar, além de outros momentos indescritíveis. A Santa Missa foi presidida pelo pároco Pe. Cícero juntamente com o nosso Diácono Ricardo.

Já a vigília foi realizada pelo nosso Diácono Ricardo Henrique e os seus convidados, os seminaristas Rosalvo e Josuel. Além dos paroquianos, estiveram presentes irmãos na fé de Águas Claras e Nordeste de Amaralina.

Então, você já sabe e está convidado para estar conosco na nossa próxima vigília que será no dia 13/03 a partir das 21h, iniciada com a Santa Missa. A Comunidade São João Maria Vianney te acolherá de braços abertos e com muita alegria. Venha e confira, através do endereço: Rua Monteiro Lobato, S/N - Jardim Lobato.

Confira muitos dos momentos abençoados:
  

















































































































































 

















Até a próxima vigília.